o que nós escrevemos passa a ser outra coisa. Cecília Meireles. Aug 19, 1942. Fraseologismo. /u ki nɔjs iskɾeˈvemus ˈpasɐ a seɾ ˈowtɾɐ ˈkojzɐ/. Caráter mutável do significado da obra de arte no ato da leitura, em que o leitor, por meio da projeção subjetiva, constrói um sentido que é independente, e por vezes oposto, à intenção do autor. Category: Leitor. Cotext: "Além disso, Mário, o que nós escrevemos passa a ser outra coisa, a cada pessoa que nos lê... E eles gostam não é do que nós dissemos, mas do que eles supõem encontrar, mesmo quando não exista... Você ainda não se ouviu interpretado pelos seus leitores, e, mais do que isso, adorado na interpretação que lhe ofereciam? E não sentiu compungido? As criaturas sentem as 'nossas' experiências através das 'suas' experiências. Isso sempre diminui muito a intensidade da criação. [...]". Reference: Meireles, C. Cecília e Mário. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1996. 325p. p. 300-301.